terça-feira, 31 de agosto de 2010

sinceramente deveria estar fazendo alguns desenhos que preciso entregar amanha, mas acho que preciso desabafar...
Estou com meus sentimentos bagunçados como nunca acho que estive antes.
Muitas vezes na vida tive que antecipar minha maturidade para entender a vida, vezes e vezes contornei situações que sinceramente pareciam não terem saídas, na minha persistencia me mantive cm a cabeça no lugar ponderando os limites e ajudando aqueles que proximos a mim se conturbavam com complexibilidades que mesmo não me pertencendo,eu buscava o equiulibrio das situações.
Porém, quando tenho que tratar dos assunto "migo comigo" parece que toda teoria que sempre tentei passar, não me cabem, não me servem... e fujo dos meus limites, perco o equilibrio e a meio desta confusão me perco em um caminho que na verdade não desejava ter entrado, e ja não consigo enxergar a saída ja que cegueira elocuente faz com que eu aja contraditoriamente as minhas razões...
Me identifiquei cm a aula de Ciencias Sociais de hoje, quando meu professor falava sobre a formação capitalista e discutiamos as divergentes teorias do Absolutismo e Iluminismo. Sei que pode parecer um pouco ridiculo o paralelo, mas anos se passaram e a teoria de Hobbes continua se fazendo viva no cotidiano social "O Homem é o LOBO do próprio Homem".
Como disse anteriormente, hoje estou um pouco confusa, cm a cabeça bagunçada, sem conseguir formar uma razão a mim mesma. E isso me corrói.

É, as palavras ficaram confusas...Sim, elas me refletem

terça-feira, 17 de agosto de 2010


Adianta ficar batendo a cabeça na parede porque perdeu uma oportunidade rara de chamar uma garota para sair? Entendo, você não costuma encontrá-la, não sabe seu telefone, seu sobrenome, seu endereço, onde ela trabalha, teve a chance e deixou escapar, mas vai passar quantos meses se lamuriando como se ela fosse a última mulher do mundo?

E isso ainda é tortura leve. Tem gente com vocação real para carrasco e que não sossega enquanto não sacrifica a si próprio. Que gente? Todos nós.

Há os que têm certeza de que, se estão vivendo uma boa fase hoje, pagarão o preço amanhã, e imaginam direitinho como: sofrerão um acidente, perderão o emprego, serão traídos. Não é possível que esteja tudo bem, assim, no mole, de graça. Algo vai acontecer, é só colocar a imaginação pra funcionar.

Falei em traição? Bah! Um clássico. O relacionamento de vocês é mais firme que o caráter do Dunga, não há o menor indício de que possa entrar água, mas ainda assim você não resiste em se martirizar. Qualquer 10 minutos de atraso, qualquer ligação telefônica não atendida, qualquer desatenção vira indício de que algo está sendo escondido. E você não se aquieta enquanto não descobre o que não existe, enquanto o outro não confessa o crime que não cometeu.

Além disso, há uma doença secreta se desenvolvendo no seu estômago, no seu cérebro, na sua corrente sanguínea. Os exames não revelaram, os médicos não descobriram, os sintomas não apareceram, mas são favas contadas, você está condenado.

Pensamentos mórbidos com morte. Imaginar cenas de os filhos correndo risco, de o apartamento sendo invadido por marginais, de você morrendo sozinho sem ninguém descobrir seu corpo por dias: filmes de terror que não saem de cartaz na sua cabeça.

Relutamos em aceitar que, se a tragédia não bateu à nossa porta, não foi por engano, e sim por uma contingência da vida. Não bateu, passou reto, não voltará para cobrar a conta que não é devida.

Mas só um curso de imersão budista com o próprio Dalai Lama para fazer a gente abandonar os grilhões a que nos aprisionamos voluntariamente. Imagina se logo você será poupado. Quá! Você não é bobo, não quer ser pego de surpresa, então passa a vida se preparando psicologicamente para a dor, torturando a si mesmo para, quando chegar a hora, estar tão acostumado com o sofrimento que nem doerá tanto.

É a danada da culpa que não permite que sejamos felizes sem ter que pagar penitência por tamanho privilégio.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Olhar...


" Sabe ler meu olhar, fissura... é pouco amor, eu sinto q é mais fundo q o mar... Êxtase... frenesi... é todo meu viver... em órbita há dias por vc...."